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Quatorze anos do Setting

Em 2015 o Setting -  Estudos em Psicanálise completa 14 anos de existência,  o que nos tem dado o sentimento de realização pelo dever cumprido eis que como consequência da nossa árdua e dedicada luta, se tornou  uma referência na área de formação em Psicoterapia Psicanalítica nas Zonas Leste e Norte de São Paulo, e principalmente na nossa cidade de Guarulhos.

Pensamos que a conquista do respeito e confiança  que o Setting  desfruta junto à população  é fruto de nossos objetivos, de nossos princípios, porque são eles que nos levam a jamais esquecer que,  aliados aos ensinamentos de teorias e técnicas,  jamais devemos nos esquecer do respeito ao sofrimento humano. Essa é uma qualidade imprescindível do psicólogo clínico. E dessa  qualidade-verdade procuramos sempre nos lembrar. Em grego, o não-esquecimento se diz "aletheia", que também significa verdade. E verdade é recordação, tem a ver com a vida.

As inúmeras facetas através das quais se mostram os sofrimentos  humanos, torna o trabalho psicoterapêutico muito complexo e, assim, exige de nós uma busca continua de  desenvolvimento pessoal e profissional, que também não devemos nos esquecer. Para podermos  nos aproximar dos sofrimentos humanos precisamos nos lembrar que  nossa formação é um processo continuo e interminável em busca de “transformações”, no sentido utilizado por Bion.

Com essa ideia muitos nos nossos terapeutas tem se identificado. E desejando  expandir seu universo mental através  de novas experiências, alguns buscaram o curso de Formação em Psicanálise do Sedes Sapientiae, outros o curso de Especialização em Psicoterapia Psicanalítica da USP. Outros ainda a Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

E tudo isto é muito bonito e simbólico de crescimento de expansão mental. Cada um com seu gesto pessoal, buscando construir um edifício psíquico que pode ser representado por uma espiral ascendente. Por que espiral? Porque voltamos muitas vezes aos mesmos assuntos, (inconsciente, desejo, pulsão, posição esquizoparanóide, e depressiva, transferência) mas cada vez num outro nível, sem que haja propriamente repetição. Cada volta é mais uma tentativa de integração do que está sendo considerado em cada tarefa parcial da grande viagem do "vir a ser".

É da identidade de cada um, enquanto reconhecida, que  permite a reintegração no todo novo, numa situação nova, que não é mera repetição da situação inicial. Exatamente porque cada um traz a “diferença” de sua história. O todo é novo porque integra a história das partes.

É com nossa identidade reconhecida que procuramos fazer a “diferença” da nossa história.

"Gracias à La Vida".